Por que existe uma ênfase sobre o crescimento físico e mental,  ao lado da negligência do crescimento emocional?

Quais as consequências de acreditarmos que para evitar a dor, precisamos anestesiar nossa capacidade de sentir?

  • Como acontece na anestesia e, portanto não sentimos a dor, também deixamos de sentir felicidade e prazer;
  • Funcionamos utilizando um grau mínimo do nosso potencial;
  • Sentimento de solidão por atravessar a vida sem passar pelos altos e baixos;
  • As emoções negativas e imaturas permanecem inadequadas e destrutivas.
  • O amor e o preenchimento que desejamos cada vez mais, faz com que culpemos os outros e as circunstâncias, ao invés de nos vermos como os responsáveis.

O que não foi devidamente assimilado na experiência  emocional, sendo em vez disso reprimido, será constantemente reativado pelas situações atuais.

Se entorpecemos a faculdade de sentir, como podemos sentir amor verdadeiro? Como poderemos amar se não estivermos dispostos a acreditar que somos capazes de sentir de acordo com a nossa capacidade?

Qual é a verdade?

Não importa a idade cronológica, sempre podemos buscar um estado maior de satisfação.

À medida que crescermos através deste Caminho, pouco a pouco, as emoções negativas vão desaparecer. Mas enquanto elas ainda estiverem presentes, precisamos nos perdoar. E isso será fácil se entendermos que continuamos amando, mesmo enquanto odiamos. E que odiamos somente porque fomos magoados. Não precisamos ter a expectativa de sempre devermos amar e entender. Ninguém consegue fazer isso. Mas isso vem gradualmente, muito gradualmente. A mágoa vai crescer menos e,  portanto o amor vai crescer mais (Pw 089)

Dê sua opinião sobre esse tema e fique à vontade para compartilhar!!

 

Fernanda Carvalho

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  • Fe, Gostei da forma simples e clara! Obrigada!
    Enviado do meu iPhone

  • Como é difícil se permitir sentir...
    Culturalmente somos ensinados a anestesiar os sentimentos...Por anos somos educados a esconder, reprimir ou excluir os sentimentos, o que nos leva a adultos que não sabem reconhecê-los...não conseguimos ao menos nomea-los... quando somos questionados sobre o que sentimos, tudo se resume a raiva, ansiedade e angústia... Mas o sentimento primário não consiguimos identificar devido a esta muralha que criamos o hábito de ter entre nós e os nossos sentimentos.
    Percebo a necessidade de escolher o caminho em direção aos meus sentimentos e desconstruir a minha muralha. Mas reconheço também a minha imensa resistência, o medo do que irei encontrar além da muralha...Assim confesso, no momento ainda só consigo tirar pequenas pedras desta muralha... mas sigo confiante de que uma pedra após a outra a muralha está cada vez menor...

    • Guilherme sem palavras! Me senti tocada com a profundidade de sua partilha. Gratidão, gratidão! Sigamos tirando tijolo por tijolo com paciência, amorosidade e confiança!

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Fernanda Carvalho

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